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Mens sana in corpore sano!

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Conceito difícil que me   persegue  acompanha, desde a primeira série no colégio. Não esqueço o momento que descobri o que a bendita frase na camisa do colégio dizia: "Mente sã em um corpo são." Nunca fui boa em praticar esportes e pra uma pessoa perfeccionista, que se cobra demais, isso sempre foi um calo no sapato.  Tenho coordenação motora pra fazer trabalhos manuais delicados, na época da faculdade, dissecava muito bem obrigada, mas, tropeço andando descalça pra você ter ideia! Imagine jogando volei? Ou Basquete... Um fiasco!  Não aprendi a nadar e olha que me esfolei pra isso, até hoje, vez ou outra volto nessa tecla.  Tudo mudou na minha vida quando descobri o montanhismo, eu estava em contato com a natureza, me atracava com umas pedras, tinha um prazer enorme calçando aquela sapatilha apertada e meus dedos e joelhos esfolados eram meu troféu no fim do dia.  Sem falar que minha mãe amava odiar meus dias de escalada (Que saudade dela me perguntando se entrei em

Escaladas.

A vida da gente é uma sucessão de escaladas, algumas bem simples, outras que demandam mais planejamento, mais suor do rosto, mais lágrimas, alguns ferimentos. Faz tempo que eu penso em voltar a escrever, mas me faltava o que dizer, me faltava o verso e a prosa fugia de mim. Os anos cobriram de poeira e teias de aranha essa habilidade de dizer por escrito, aquilo que se passa no turbilhão de pensamentos e emoções que é minha cabeça. Não é tão fácil quando a gente se cobra demais, se exige demais e gosta de ler o bonito. E como faz tempo que sei que não escrevo bonito, Deixei de lado esse gosto que tenho por contar meus causos. Só que a caixinha dos causos tá tão abarrotada que eu preciso abrir espaço e ventilar as ideias. Mas, começo já dizendo, que não escrevo bonito, que minhas poesias estão agora guardadas. Que a prosa ainda se esconde de mim e que vou escrever do meu jeito mesmo, assim cheio de virgulas e com meu português ruim. Essa que escreve hoje, já beirando os 35 anos, não é n